quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Método científico

Você já assistiu algum filme que possuía um cientista maluco? Talvez devido à imagem passada por esses filmes, muitas pessoas pensam que os cientistas são seres fantásticos, gênios ou loucos que fazem tudo explodir.

Vamos discutir então quem são os cientistas e qual é o seu papel em nossa sociedade.

Os cientistas têm a tarefa de observar, pesquisar, elaborar métodos classificatórios e, em colaboração com outros profissionais, como os técnicos de laboratório e os estudantes das universidades, criam instrumentos eficazes para conhecer melhor a natureza, especialmente os seres vivos e as suas interações com o ambiente.

Os cientistas têm um método de trabalho - o método científico. Esse está dividido em etapas:

  1. Observar um fato (ou um fenômeno) e coletar os dados.
  2. Levantar um problema (uma dúvida ou um questionamento).
  3. Formular uma hipótese (uma possível resposta para o problema).
  4. Realizar experimentos controlados.
  5. Avaliar os experimentos e, se necessário, testar novamente.
  6. Elaborar conclusões

Os cientistas são pesquisadores que buscam, por meio do método científico, respostas para as questões relacionadas conosco e com o mundo à nossa volta. Em geral, podem ser encontradas várias respostas para a mesma pergunta.

Não é necessário ser cientista para querer entender como e por que os fenômenos ocorrem. A busca de compreensão do mundo é derivada basicamente da curiosidade humana.

Einstein

Albert Einstein, um dos maiores cientistas de todos os tempos, dizia que a formulação de problemas é, em muito casos, mais importânte que a própria solução. Solucionar um problema, segundo Einstein, pode ser apenas uma questão de habilidade matemática ou de realizar experimentos.

Entretanto, propor novos problemas e encarar os velhos problemas sob um novo ponto de vista requer imaginação criadora, e é isso que promove o progresso da ciência.

Foi um físico alemão radicado nos Estados Unidos. Muito cedo em sua vida, manifestou curiosidade pela ciência: aos cinco anos, ao ganhar de presente uma bússola, ele ficou maravilhado com o instrumento. Desde então, Einstein decidiu nunca mais se afastar da ciência. Acabou sendo mais conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Ganhou o Prêmio Nobel da Física de 1921 pela correta explicação do efeito fotoelétrico; no entanto, o prêmio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.

Devido à formulação da teoria da relatividade Einstein tornou-se famoso mundialmente. Nos seus últimos anos, a sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinónimo de gênio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século" e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em comemoração dos 100 anos do chamado "Annus Mirabilis" (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais importantes artigos cientifícos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o einstênio.


Antoine de Lavoisier

"Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"

A frase doa cima lhe parece familiar? Pois ela tem a ver com a Química e foi dita pelo químico francês Antoine Laurent de Lavoisier. Fascinado por estudos e descobertas, ele não só revolucionou essa área da ciência como também trabalhou em outros campos do conhecimento.

Lavoisier nasceu em Paris, em 1743. Filho de uma família de classe média alta, estudou nas melhores escolas francesas. Formou-se em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Fisgado pela Química, tornou-se um grande cientista. Aos 23 anos foi eleito membro da Academia Francesa de Ciências e, por seu talento, logo indicado ao posto de diretor da Administração da Pólvora, um dos comitês da academia.

Charles Darwin


Naturalista inglês, nasceu em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury. Robert Darwin, seu pai, era Físico, filho de Erasmus Darwin, poeta, filósofo e naturalista. A mãe de Charles, Susannah Wedgood Darwin morreu quando ele contava apenas oito anos de idade.

Com dezesseis anos, Darwin deixou Sherewsbury para estudar medicina na Universidade de Edinburgh. Repelido pelas práticas cirúrgicas sem anestesia (ainda desconhecida na época), Darwin parte para a Universidade de Cambridge, com o objetivo (imposto pelo seu pai) de tornar-se clérigo da Igreja da Inglaterra.

A vida religiosa não agrada a Darwin, e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle. Assim, Darwin passa cinco anos (1831 a 1836) navegando pela costa do Pacífico e pela América do sul. Durante este período, o Beagle aportou em quase todos os continentes e ilhas maiores à medida que contornava o mundo, inclusive no Brasil.

Darwin fora chamado para exercer as funções de geólogo, botânico, zoologista e homem de ciência. Esta viagem foi uma preparação fundamental para a sua vida subseqüente de pesquisador e escritor. Tanto é verdade que na introdução de seu livro ele assim se refere: "as relações geológicas que existem entre a fauna extinta da América meridional, assim como certos fatos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente quando da minha viagem a bordo do Beagle, na condição de naturalista. Estes fatos (...) parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies (...) julguei que, acumulando pacientemente todos os dados relativos a este assunto e examinando-os sob todos os aspectos, poderia, talvez, elucidar esta questão".


Em todo o lugar aonde ia, Darwin reunia grandes coleções de rochas, plantas e animais (fósseis e vivos) enviadas à sua pátria. Imediatamente, após seu regresso à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de notas sobre a evolução, reunindo dados sobre a variação das espécies, dando assim os primeiros passos para a Origem das Espécies. No começo, o grande enigma era explicar o aparecimento e o desaparecimento das espécies.

Assim surgiram, em sua cabeça, várias questões: por que se originavam as espécies? Por que se modificavam com o passar dos tempos, diferenciavam-se em numerosos tipos e freqüentemente desapareciam do mundo por completo?
A chave do mistério Darwin encontrou casualmente na leitura: "Ensaio sobre a População", de Malthus.
Depois disso, nasceu à famosa doutrina darwinista da seleção natural, da luta pela sobrevivência ou da sobrevivência do mais apto - pedra fundamental da Origem das Espécies.

As pesquisas feitas pelo naturalista durante a viagem abordo do Beagle é que fundamentaram sua Teoria da Evolução, servindo de base para o famoso livro Origem das Espécies, cujo título original em Inglês é On The Origin of Species By Means of Natural Selection (Na Origem das Espécies – Sob o Conhecimento da Seleção Natural). A obra foi publicada em 1859, sob o bombardeamento das controvérsias – o que era (é) muito natural: Darwin estava (está) mudando a crença contemporânea sobre a criação da vida na Terra.

No livro Origem das Espécies, Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica - todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas - e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural". Os princípios básicos da teoria sobre a evolução de Charles Darwin, apresentados na Origem das Espécies, são quase que universalmente aceitos no mundo científico; embora existam controvérsias em torno deles.

Poderia citar Galileu Galilei, Gregor Mendel e tantos outros que partindo de sua curiosidade tanto colaboraram para os conhecimentos que hoje nós temos.

E a idéia é exatamente essa:

Estimule a elaboração de hipóteses dos alunos, faça desenvolver e aguçar a curiosidade. Isso leva à aprendizagem de qualidade!




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