domingo, 7 de agosto de 2011

Ed. Infantil - Boas Maneiras



O ato de ser professor não apenas ensinar, ser professor é acender a luz que guiará os passos de um ser humano por toda sua infância, adolescência até a fase adulta, somente está luz pode guiar um ser por entre as ciladas e adversidades que o mundo nos apresenta dia a dia, e para que isso aconteça é necessário muita dedicação e empenho por parte do professor
Saber como o ser humano se desenvolve moralmente é essencial para encontrar as raízes da indisciplina. Antes de entender por que precisam agir corretamente, as crianças pequenas vivem a chamada moral heterônoma, ou seja, seguem regras à risca, ditadas por terceiros, sem usar a própria consciência para reelaborá-las de acordo com a situação. Por exemplo: se elas sabem que não se deve derramar água no chão, julgam o fato um erro mesmo no caso de um acidente. Nessa fase, a autoridade é fundamental para o bom andamento das relações.
Por volta dos 9 anos, abre-se espaço para a moral autônoma, quando o respeito mútuo se sobrepõe à coação. Mas a mudança não é mágica. O cientista suíço Jean Piaget (1896-1980) questionava a possibilidade de a criança adquirir essa consciência se todo dever sempre emana de pessoas superiores. Assim, é possível dizer que a autonomia só passa a existir quando as relações entre crianças e adultos (e delas com elas mesmas) são baseadas, desde a fase heterônoma, na cooperação e no entendimento do que é ou não é moralmente aceito e por quê. Sem isso, é natural que, conforme cresçam, mais indisciplinados fiquem os alunos.
Ficar irritado, gritar e castigar os que não se comportam como o professor quer - atitudes autoritárias e retrógradas - não adianta nada. Quando se tenta impor disciplina, a submissão e a revolta aparecem. "Hoje, isso não se sustenta mais. O mundo é outro".
Os caminhos também não são nada que esteja fora do alcance da escola. É preciso diversificar a metodologia, pois interagimos com alunos conectados ao mundo por diferentes redes, ferramentas e realidades.
Vale promover mais participação de todos em situações desafiadoras que promovam no aluno as noções de regras de convivência, limites, respeito e afetividade.

A reflexão é uma qualidade indispensável a qualquer educador.
Quem educa deve saber o que quer.
Quem educa deve conhecer o educando.
Deve ser firme e suave e que uma ordem justa, quando dada, deve ser mantida.
As perguntas das crianças devem ser sempre respondidas com a verdade.
Deve esforçar-se em conseguir que as crianças pratiquem o bem pelo bem e não com a intenção de receber prêmio ou por exclusivo temor ao castigo.
Deve acostumar as crianças a falar com naturalidade e para isto, é aconselhável estimular, entre elas, o relato de suas observações e experiências.
Deve levar as crianças a agir por si mesmas, a resolverem, tanto quanto possível, sozinhas, suas situações difíceis.
Permanecendo numa posição de expectativa está cooperando para que as crianças possam agir sozinhas e se tornem mais independentes.
Uma das finalidades essenciais da educação é fazer com que a criança de hoje e, conseqüentemente, o homem de amanhã se baste a si.

2 comentários:

  1. nossa amei seu blog.. achei muita coisa do que eu estava procurando para aplicar com a minha turminha do maternal!!!!! Parabéns

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  2. amo este blog esta me ajudando muito a melhorar meus planejamentos.

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